sábado, 13 de agosto de 2011

O MILAGRE DA CURA DE PIERRE DE RUDER (Parte 3)

INUMERAS CONSTATAÇÕES.  O fato da cura de Pierre De Rudder foi verificado antes, durante e depois do milagre.
            Novas constatações, 18 e 19 anos depois da cura, foram realizadas pelo Dr.  Royer, de Lens-Saint-Rémy e pelos especialistas drs. Clement de Piquet, da Áustria, e Van Ysendyck, da Bélgica.
            "A MARCA". Rudder atendeu inclusive ao chamamento feito pelos médicos de Lourdes, agora Lourdes da França. Os drs. Vergez, Balencie e Dozous dirigiam os trabalhos do Bureau de Constations Médicales de Lourdes. E os numerosos médicos do Bureau descobriram e confirmaram "a marca" (ou 3 marcas), essa espécie de rubrica ou "griffe", freqüente em outros santuários e que em Lourdes nunca falta.
            1) Na época da cura de Pierre De Rudder não podia haver verificação por radiografia, que não existia então. Mas por iniciativa do pe. Callewaert, reitor do Seminário Maior de Bruges, 22 anos depois da cura, a radiografia foi realizada pelo Dr. Seligmann, professor do Ateneu real.
          Em qualquer restauração natural de fratura de ossos, o cálcio vai lentamente formando um calo ósseo, até juntar após muito tempo os fragmentos. No caso de Pierre De Rudder os fragmentos soldaram-se diretamente um ao outro, sem o calo ósseo característico.
          2) A perna esquerda ficou exatamente do mesmo tamanho que a direita, apesar de quatro centímetros de osso que o médico retirara quando do primeiro atendimento ao acidentado, apesar de outros sequestros que o médico retirou outras várias vezes, apesar da parte do osso que o acidente triturara e que ficou sem periósteo, apesar dos pedaços de osso que se perderam por supuração, apesar da grandíssima surpresa, da incrível "marca":
          3) Os ossos haviam soldado justapostos. Na extensão de um decímetro os ossos da tíbia e do perônio estavam justapostos no sentido antero-posterior. Os ossos superiores estavam na frente. Apesar disso a perna tinha exatamente o mesmo tamanho e a mesma verticalidade que a perna direita! Rudder absolutamente não mancava.
            E MAIS VERIFICAÇÕES. Aos 75 anos de idade, 23 anos após a cura milagrosa, Rudder morre de pneumonia. É enterrado no cemitério junto à Igreja. Colocam lá um grande crucifixo de ferro forjado com uma inscrição que alude ao grande milagre de que toda a cidade era testemunha.
            E continuaram as verificações: um ano após sua morte, exumaram o esqueleto e retiraram os ossos das duas pernas para submetê-los à mais exaustiva análise. O Dr. Hoestenberghe fez a necropsia. Verificaram que os ossos da tíbia e do perônio consolidaram-se justapostos e "estando desviados (...), sem ajustamento das suas partes fragmentadas, as substâncias lisas e sem faltas de substâncias ósseas. Verdadeiramente a Virgem de Oostakker havia posto sua assinatura ("a marca"!) sobre estes ossos". E necessariamente, pela análise, os ossos tiveram de se consolidar de modo instantâneo.
            Posteriormente, treze anos após a morte de Pierre de Rudder, o Dr. Léon Reverchon, professor na Faculdade de Medicina de Lille, com a colaboração do dr. Glorieux, de Bruges, sobre os ossos das pernas de Pierre de Rudder, que se conservam, até hoje, na Cúria do Bispado de Bruges, tira cinco filmes radiográficos, bem detalhados, que mostraram que a solidificação foi instantânea e perfeita, e com a mesma estrutura óssea que a da outra perna.
            Nova análise radiográfica em 1951, pelo prof., Dr. L. Elaut, confirmando plenamente as verificações anteriores.
         A Comissão Médica de Lille, reunindo mais de cem médicos sob a presidência do Dr. Duret, declara: "Com certeza, De Rudeer foi curado instantaneamente de uma fratura supurada; a reparação óssea, revelada pela autópsia, não pode ter sido feita por meios naturais".  

          
 Pe. Oscar G. Quevedo S.J.

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