sexta-feira, 22 de julho de 2011

Sobrenatural (Mitos x Verdades)

A perigosa brincadeira do copo



A brincadeira do copo é simples. Espalham-se letras do alfabeto numa superfície lisa, números de zero a nove e mais as palavras sim ou não. Feito isso quatro pessoas põe o dedo indicador sobre o fundo do copo emborcado, sem pressioná-lo, e começam as perguntas. Para espanto de todos pode acontecer que o copo comece a andar, formando palavras e respondendo as perguntas. A tendência é atribuir logo aos espíritos o movimento do copo, uma vez que todos ali são capazes de jurar de pés juntos que ninguém está pressionando o vasilhame para que deslize.
É claro que tem alguém empurrando o copo. As informações passadas ali são comandadas pela mente de um dos presentes. Chama-se a isso movimentos involuntários inconscientes. Reflexos físicos do nosso pensamento.
Estivesse o corpo sobre uma flanela (e não numa superfície lisa) e tivesse sido antes untado em azeite, jamais o copo sairia do lugar e iríamos notar o dedo de alguém deslizando. Espíritos de mortos nunca entram nessa explicação.
O certo é que a brincadeira – ingênua no começo – pode se tornar um grande problema. Começa com a sensação de uma força guiando a mão, depois começam a ouvir vozes, sentir a aproximação de alguém... É muito perigoso! Pode levar ao desequilíbrio!
Basta desviar a atenção dos jovens para outros interesses que não se relacionem com o ‘’copo falante’’ e tudo se acalma.
São Paulo diz: ‘’Tudo é permitido, mas nem tudo convém. Tudo é permitido, mas nem tudo edifica’’(Cor. 10-23). Decididamente a brincadeira do copo não convém.

Profª. Marcia Côbero
Parapsicológa    

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